Pt 1- Kahrn Hond

O dia parece como qualquer outro em Kahrn Hond.
Vocês estão reunidos em torno de uma fogueira, na praça central da vila, conversando sobre qual será o plano de vocês para o inverno.
Esta vida de aventureiro, apesar de recente, tem sido interessante.
A população, de modo geral, já se acostumou com a sua fogueira no meio da praça. Até acham que isso aumenta a segurança do local.

No meio da noite, após terminar os peixes que pescaram e deliciosamente jantaram, observam um velho se aproximar esfregando as palmas para afastar a dureza do frio, equilibrando sua lança-bengala embaixo do braço.

"Saudações, aventureiros! Não devem saber quem sou, mas meu nome é Talion e sou um dos conselheiros do Conselho...é, soa redundante, não é? heheh".
Ele para e olha para todos, não esperando rizadas, mas a atenção de todos.
"Bom, o motivo da minha vinda é a seguinte: vocês conhecem Gwynap Nud, a Montanha dos Goblins, correto? Ela sempre foi uma sombra passiva que pairou na nossa vila. Pelo menos, até agora. Pescadores voltaram do Lago Tarossa com relatos de bandos goblins percorrendo as bordas do lago, e ficamos apreensivos. Poderiam verificar isso para a vila?
Vocês teriam que ir até o pé da montanha, e ver o que ocorre por lá. Estaríamos realmente em perigo? Eles estariam vindo para cá? Devemos pedir ajuda a Belars?"

O velho parece crescentemente preocupado.

"Além de 25 PO para cada, podemos conseguir mantimentos e algum item de fácil acesso que necessitem para a empreitada. O que me dizem?"

"Fechado. Partiremos pela manhã, assim que terminarmos os preparativos".

Eu dou um grunhido de aprovação olhando para ele, e me enrolo na minha manta, pronto para dormir, não sem antes soltar um escandaloso e épico arroto anão.

Com certeza vamos sim velho, essas criaturas nojentas devem estar tramando algo....

Como ninguem requisitou nada extra, no dia seguinte vocês partem de Kahrn Hond até a Montanha dos Goblins.

Contudo antes de sair, um homem de manto escuro se aproxima com certa velocidade. Ele é muito pálido, como um osso, e seus cabelos castanhos escorrem pelo rosto suado.
"Saudações...aventureiros..." diz enquanto retoma o fôlego.
" Meu nome é Luuk Erick, e tenho uma proposta"
Ele coloca vagarosamente a mão no bolso lateral, o que faz com que fiquem em alerta. Ele retira um saco de couro contendo algumas moedas.

"Estão indo para Gwynap Nud, correto? Sou um estudioso das artes arcanas, e preciso de um ingrediente perigoso para mim, mas certamente de fácil acesso para vocês. Preciso de 13 orelhas de goblin. Faz parte de um complexo processo alquimico, mas que fica de dificil acesso para mim. Disponho de 100 PO neste saco, e mais 100 escondidas para quando voltarem com minhas orelhas. O que dizem?"

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-Decidam se querem ou não ajudar Luuk
-Irão agora, pela manhã, ou esperarão um pouco mais? A viagem demora 3 dias.
_Seguirão pelo caminho noroeste, contornando a borda norte do lago, ou atravessarão o lago Tarossa?

Haa, orelhas de goblin, isso é comigo, farei pelo dinheiro e pelo prazer de cortalas,  mas claro, corto as cabeças antes

Prefiro andar do que atravessar um logo em uma canoa velha

Eu torço o nariz com a proposta, e coço a cabeça e a barba antes de fazer sim com a cabeça, sem falar uma palavra.

E eu prefiro caminhar em terra firme, aonde morrer afogado não é uma opção.

Faço "sim" com a cabeça, me viro pro grupo e digo: "vamos atravessar o lago, será mais rápido".

(usando minha super carisma 3, respondo ao halfling)

Me impressiona muito alguém que pode morrer afogado numa poça de água querer atravessar um lago numa canoa velha.....

(hahaha, excelente!)
Dando um tapa na minha testa. "Ah, é mesmo! Esqueci que anões nadam como rochas. Vamos andar então".

O caminho até a Montanha parece relativamente tranquilo. O frio parece aumentar conforme vocês se aproximam, e uma leve garoa começa a pesar nas suas sobrancelhas.
No segundo dia, corvos voam em direção a Gwynap Nud, o que causa um certo calafrio para os que acreditam em presságios.
No inicio do terceiro dia, o grupo avista seu alvo: corpulenta e opressa, a montanha que serve de morada para várias tribos de goblins.

Existem dois caminhos mais óbvios: seguir pelo pé da montanha, até avistar uma entrada ou escalar em busca de uma entrada.

(jogadores, algumas vezes pedirei que joguem dados, outras eu mesmo jogarei aqui para agilizar)

Eu voto por caminhar e achar uma entrada, ate porque somos 2 anões e somos bons com essas coisas, e outra não sou aranha para ficar trepando parando e escalando

Concordo. Com dois anões no grupo é melhor andar primeiro e procurar por baixo.

O grupo segue cautelosamente ao pé da montanha. As pedras secas e amarelas deixam os olhos cansados, mas também torna mais fácil de identificar anomalias.
Subitamente, percebem um grande lobo magro, do tamanho de um pônei. Ele roe algo na frente da entrada de uma caverna. Glifos amarronzados descrevem algo inteligível no arco externo, mas parecem marcas tribais.

Eu fico observando por enquanto, em silêncio, tomando cuidado para ficar contra o vento, pro meu cheiro não chegar até o lobo, machado em mãos.

Fico contra o vento também, afim de evitar que meu cheiro seja sentido pela fera, mas fico com escudo e machado empunhados.
(minha baixa carisma e falta de paciência estão prestes a correr para cima do bichão ja aviso hahahaha)

Eu fico contra o vento, acompanhando os anões, e me escondo.

Posicionados, o grupo parece muito bem escondidos.
Um assovio agudo vem de dentro da caverna, fazendo com que a criatura levante as orelhas com curiosidade, e em seguida, ruma para dentro da caverna abanando o rabo.
O caminho parece livre, e mesmo a caverna parece fracamente iluminada por tochas.

Digo "fiquem aqui, eu vou tentar ver quem chamou o lobo". E e vou até lá furtivamente espiar a entrada da caverna.

O membro 'Alexandre' realizou a seguinte ação: Lançar dados

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#1 'd100' : 3

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#2 'd100' : 69

(Alexandre, é sempre melhor esperar eu pedir as jogadas de dado, ok? Ou diga em off para que são os dados. Pode ser que eu nem peça pra jogar )

Sorrateiramente, o halfling se aproxima da caverna, para avistar a criatura sumindo em um corredor que faz curva a esquerda. Restos de ossos e couro (ou pele) estão espalhadas pelo chão, e uma tocha ilumina o fim do corredor, bem onde ele dobra a esquerda.

Por mais impaciente que eu esteja, tento aguardar algum sinal do halfling, se isso demorar eu entro na caverna quebrando tudo HHAHAHHAHA

(O halfling retorna e conta isso para vcs)

Pó nanico, pra mim tá muito vago essa informação, pq tu não usa esses teus pés ligeiros e entra na surdina....

Desculpa aí, gente, o site parou de me avisar sobre atualizações. Continuando...

Respondo "beleza, vou entrar na surdina. Se acontecer alguma coisa, eu chamo vocês". Me dirijo novamente para a caverna, furtivo, e dessa vez vou até o corredor espiar a curva.